São Paulo, 13 nov (EFE).- O Governo brasileiro aprovou hoje um "compromisso voluntário" de reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa entre 36,1% e 38,9% até o 2020, objetivo que apresentará na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, em Copenhague, capital da Dinamarca.
As porcentagens foram definidas em reunião que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve hoje em São Paulo com seus ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, e da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Ao apresentar as conclusões da reunião, os ministros destacaram que o estipulado hoje não é uma "meta", mas um "compromisso voluntário" que será alcançado principalmente mediante a redução do desmatamento da Amazônia e da queima de florestas, a maior fonte de emissão de gases poluentes no Brasil.
Segundo os cálculos do Governo, a diminuição do desmatamento na Amazônia suporia deixar de lançar à atmosfera 580 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano.
Lula anunciou ontem que o desmatamento na Amazônia brasileira se reduziu em 45 % entre agosto de 2008 e julho passado em relação aos 12 meses anteriores, o que constitui a menor taxa em 20 anos.
"As ações (para reduzir as emissões) serão voluntárias e submissas a verificação", disse Dilma, que liderará a missão negociadora que o Brasil enviará a Copenhague, entre 7 e 18 de dezembro, e para onde Lula também irá.
Segundo Rousseff, o Brasil "está comprometido com o desenvolvimento sustentável", o que implica uma posição muito clara quanto à redução de gases causadores do efeito estufa.
Além da redução do desmatamento na Amazônia, o Governo pretende alcançar seu objetivo mediante a recuperação de áreas atualmente dedicadas à criação de gado, a maior oferta de energia gerada por hidroelétricas e a diminuição da poluição das siderúrgicas.
Lula também pretende reunir no próximo dia 26 de novembro em Manaus os presidentes dos países amazônicos a fim de elaborar uma proposta conjunta da região para a conferência de Copenhague.
Coincidindo com a reunião de hoje, os industriais brasileiros divulgaram, também em São Paulo, um relatório para a cúpula de Copenhague com o qual pretendem "colaborar para o esforço global em favor da estabilização do clima".
No entanto, os industriais pediram que os participantes da reunião na capital dinamarquesa levem em conta "o direito ao desenvolvimento das nações" e que se respeite o princípio de responsabilidades comuns diferenciadas.
"As grandes indústrias brasileiras, inclusive forçadas pelos bancos, pelo financiamento e pelas seguradoras, e até pela exigência do consumidor, já estão levando muito a sério a mudança climática", disse o gerente executivo da Confederação Nacional de Indústria (CNI), Augusto Jucá. EFE joc/ma
Ao apresentar as conclusões da reunião, os ministros destacaram que o estipulado hoje não é uma "meta", mas um "compromisso voluntário" que será alcançado principalmente mediante a redução do desmatamento da Amazônia e da queima de florestas, a maior fonte de emissão de gases poluentes no Brasil.
Segundo os cálculos do Governo, a diminuição do desmatamento na Amazônia suporia deixar de lançar à atmosfera 580 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano.
Lula anunciou ontem que o desmatamento na Amazônia brasileira se reduziu em 45 % entre agosto de 2008 e julho passado em relação aos 12 meses anteriores, o que constitui a menor taxa em 20 anos.
"As ações (para reduzir as emissões) serão voluntárias e submissas a verificação", disse Dilma, que liderará a missão negociadora que o Brasil enviará a Copenhague, entre 7 e 18 de dezembro, e para onde Lula também irá.
Segundo Rousseff, o Brasil "está comprometido com o desenvolvimento sustentável", o que implica uma posição muito clara quanto à redução de gases causadores do efeito estufa.
Além da redução do desmatamento na Amazônia, o Governo pretende alcançar seu objetivo mediante a recuperação de áreas atualmente dedicadas à criação de gado, a maior oferta de energia gerada por hidroelétricas e a diminuição da poluição das siderúrgicas.
Lula também pretende reunir no próximo dia 26 de novembro em Manaus os presidentes dos países amazônicos a fim de elaborar uma proposta conjunta da região para a conferência de Copenhague.
Coincidindo com a reunião de hoje, os industriais brasileiros divulgaram, também em São Paulo, um relatório para a cúpula de Copenhague com o qual pretendem "colaborar para o esforço global em favor da estabilização do clima".
No entanto, os industriais pediram que os participantes da reunião na capital dinamarquesa levem em conta "o direito ao desenvolvimento das nações" e que se respeite o princípio de responsabilidades comuns diferenciadas.
"As grandes indústrias brasileiras, inclusive forçadas pelos bancos, pelo financiamento e pelas seguradoras, e até pela exigência do consumidor, já estão levando muito a sério a mudança climática", disse o gerente executivo da Confederação Nacional de Indústria (CNI), Augusto Jucá. EFE joc/ma
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