Famasul prevê elevação do VBP da agropecuária em 2014

O VBP indica a riqueza gerada pelo setor e é calculado na multiplicação do volume produzido pelo preço praticado no mesmo período.

Durante a apresentação, Eduardo Riedel ressaltou que 2014 será
marcado pela aumento das exportações. (Foto: Divulgação)

O próximo ano será positivo para o agronegócio de Mato Grosso do Sul, com o Valor Bruto de Produção (VBP) acima dos patamares de 2013. A previsão da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Sistema Famasul) foi apresentada pelo presidente da instituição, Eduardo Riedel, na divulgação do balanço deste ano e da projeção para 2014. O VBP indica a riqueza gerada pelo setor e é calculado na multiplicação do volume produzido pelo preço praticado no mesmo período.

De acordo com a Famasul, o VBP da agricultura está estimado em quase R$ 12 bilhões para 2014, 13% a mais que no ano anterior, quando o indicador ficou em R$ 10,6 bilhões. "O VBP da agricultura crescerá puxado pelo variação positiva de 15% nos setores de soja e de cana-de-açúcar. Destaque para a soja que deve continuar em ascensão no próximo ano", ressaltou Riedel.

No caso da pecuária, a projeção da Famasul é que o VBP apresente elevação de 8%, saindo de R$ 6,4 para aproximadamente R$ 7 bilhões. O destaque desta área produtiva é o mercado do leite, cujo VBP previsto em R$ 575 milhões deve superar em 19% o patamar de 2013, de R$ 481,9 milhões. Em ritmo menos acelerado, o VBP da bovinocultura deverá subir 6% entre 2013 e 2014, saindo de R$ 3,8 para R$ 4 bilhões.

Durante a apresentação, Eduardo Riedel ressaltou que 2014 será marcado pela aumento das exportações. "Apesar do mercado interno ainda ser o principal destino das nossas matérias-primas, a demanda internacional se manterá forte e atrativa, devido ao preço valorizado", destacou.

Agronegócio 2013 - A avaliação da equipe técnica do Sistema Famasul é de que 2013 foi um ano de elevação expressiva para o agronegócio. "Mato Grosso do Sul vem crescendo com variação significativa na casa dos 10% nas principais cadeias. Percebemos aumento das áreas mas, principalmente, alta da produtividade. Além disso, os preços praticados estão positivos para o agronegócio", afirmou Eduardo Riedel.

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